É aquela menina, a garota forte,
Que antes era o lírio verde, e que agora já não o é.
Talvez ela metrifique a dor da distância,
Que a separa daquele que acalentava as suas pétalas.
Pétalas que agora se desmantelaram
Por falta do cultivo do seu amor lírio.
Talvez ele volte como voltam às flores a ressurgirem, após outono?
Ou talvez lírio, esse inverno que gélida tua seiva nunca terminei.
É um teorema difícil, talvez nunca compreendido:
Esperar mais uma vez em meio esse tempestuoso inverno
O raiar do teu sol, ou mortificando prosseguir sem não mais tê-lo,
Semeando o que te restou desse amor em outra terra?
Lírio lírio, mesmo que morras e tuas pétalas se defasam em solo,
Tua semeadura jamais morrerá, logo sugiras, e novamente sereis
O lírio mais amando de quem a ti plantar, em seu coração...
Nk